domingo, 30 de novembro de 2014

Mutirão vai disponibilizar 200 mil testes para HIV em São Paulo

Mutirão vai disponibilizar 200 mil testes para HIV em São Paulo

Agência BrasilA ação faz parte da campanha Fique Sabendo e marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado amanhã (1)Durante cinco dias, serão disponibilizados cerca de 200 mil testes gratuitos para HIV em 549 municípios do estado de São Paulo. A ação faz parte da campanha Fique Sabendo, em sua 7ª edição, e marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado amanhã (1). O objetivo é incentivar o diagnóstico precoce da infecção pelo vírus do HIV, causador da aids, e que pode ser sexualmente transmissível. Os interessados devem procurar – a partir de amanhã (de 1º a 5 de dezembro) - uma das 3,3 mil unidades de saúde que irão dispor do serviço.Além dos exames rápidos digitais, no qual se coleta uma gota de sangue como material de análise, 217 municípios vão utilizar também o teste rápido por fluido oral. O exame por fluido oral detecta a presença de anticorpos e o resultado é obtido em cerca de 30 minutos. Em ambos os casos, é mantida é a privacidade e o sigilo de cada resultado, conforme destacou a Secretaria Estadual de Saúde, que promove o mutirão. Durante a campanha, serão distribuídos também 8 milhões de preservativos masculinos, além de 7 milhões de panfletos e 15 mil cartazes.Outro evento que marca o Dia Mundial de Luta Contra a Aids em São Paulo é a soltura de 4 mil balões vermelhos no céu da capital paulista. A ação de conscientização simbólica ocorre há 20 anos no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, da Secretaria de Estado da Saúde, que é referência internacional para o tratamento de doenças infecciosas. Antes da soltura dos balões, prevista para as 12h, o instituto promove um simpósio que discute o panorama da aids no mundo e as pesquisas que podem levar à cura.Participam do debate o médico infectologista Luiz Carlos Pereira, diretor técnico do Emílio Ribas, que faz a abertura oficial; o secretário de Saúde David Uip, médico infectologista, que falará sobre a rede estadual de DST-aids; e o infectologista Ésper George Kallás, professor da disciplina de Imunologia Clínica e Alergia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que discorrerá sobre os avanços nas pesquisas sobre a cura da aids.


Fonte: Saúde IG

Veja nove razões ocultas para a sua dor de cabeça

Veja nove razões ocultas para a sua dor de cabeça

iG São PauloCausa para a dor de cabeça pode ser simples, como uma noite mal dormida, ou bem séria, como um aneurisma cerebralNove em cada dez pessoas sofre de dores de cabeça. Os dados da Organização Mundial da Saúde mostram que as cefaleias são comuns na vida de muitas pessoas e há diferentes causas para este tipo de problema. De qualquer forma é bom ter olho vivo, para descobrir se há alguma relação entre a dor de cabeça e outros tipos de problema.É bom procurar um médico. “A automedicação não é recomendada, pois pode ocultar problemas mais sérios. No caso de cefaleias frequentes ou atípicas (as que se apresentam com um padrão de dor diferentemente do usual), deve-se procurar um neurologista para investigação diagnóstica e correta orientação", afirma Rubens Gagliardi, professor titular de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.Veja abaixo 9 razões ocultas para a dor de cabeça:

Nove em cada dez pessoas sentem dor de cabeça. Veja quais são os motivos ocultos:Foto: Getty Images

Fome: após muito tempo em jejum, cai o açúcar do sangue o que causa hipoglicemia. Foto: iG Arte

Sono: o cansaço gerado pela privação de sono comprime os músculos causando a dor de cabeçaFoto: Getty Images/Thinkstock

Estresse: a descarga de adrenalina pode causar dor de cabeçaFoto: Thinkstock

Ressaca: a desidratação com a bebedeira tende a resultar em dor de cabeçaFoto: Thinkstock/Getty Images
Exercíco: algumas pessoas tên dor de cabeça momentânea durante ou depois de se exercitar por conta dos batimentos cardíacos acelerados e hipoglicemiaFoto: Thinkstock Photos
Infecções: dor de dente, infecções no ouvido podem resultar em dor de cabeçaFoto: Thinkstock Photos
Enxaqueca: as causas da enxaqueca devem ser analisadas por um neurologista, pois as crises podem ser desencadeadas por cheiros, alimentos, além de outras razõesFoto: Getty Images
AVC: todo tipo de AVC pode dar dor de cabeça. É necessário procurar ajuda médica imediatamente.Foto: Thinkstock Photos
Aneurisma – o rompimento de um aneurisma cerebral provoca uma dor fortíssima na cabeça. É preciso buscar atendimento médico imediatamente.Foto: Getty Images




Fonte: Saúde IG

Café e exercícios físicos combinam?

Café e exercícios físicos combinam?



Capa > Dieta > Por que não é recomendável beber Café depois da prática de Exercícios Físicos?
Café e exercícios físicos combinam?

Matéria by Dr. Wilson Rondó

Café e exercícios físicos combinam? Por que não é recomendável beber café depois da prática de exercícios físicos?

Café e exercícios físicos já geraram muito debate. Quando usado antes do exercício, o café funciona como um bom estímulo, entretanto, ele também é capaz de afetar os seus músculos tanto quanto os exercícios que você pratica. Isso acontece porque o café aumenta a produção de energia pelo seu músculo enquanto inibe o mecanismo que aumenta a sua síntese proteica (inibe a enzima mTOR). Isso quer dizer que, similar ao exercício, na verdade o café inibe o mecanismo que faz o músculo se desenvolver. É preciso ficar claro que os músculos são produzidos após o treino e não durante os exercícios. Quando você toma café antes de praticar os exercícios, a enzima mTOR é inibida por uma ação anormal. Em jejum, exercício e café dificultam a ação da mTOR de tal forma que pode ser comparada a um indivíduo feito de molas dentro de uma caixa fechada. É interessante observar que o exercício inibe e ativa a mTOR ao mesmo tempo. Quando ingerimos o café antes do treino essa inibição acaba tão logo terminamos de nos exercitar, porém com maior efeito, o que associado à alimentação pós-treino fará com que, biologicamente, o músculo esteja mais preparado para aceitar proteína e ganhar massa muscular. Por isso o momento certo do uso do café e exercícios físicos é importante. Antes das atividades físicas: o café funcionará como o próprio exercício, inibindo a mTOR, mas ao mesmo tempo, estimulando a produção de energia e queima de gordura! Depois do exercício: não é recomendado o uso do café; nesse momento o correto é fazer uma alimentação adequada ao pós-treino. Muito cuidado também com a forma pela qual você ingere o café. Ao fazer uso de uma boa máquina não estrague o produto utilizando copos de plástico. Eles liberam o Bisphenol A (BPA) que promove a alteração endócrina responsável por estimular os seus hormônios afetando a reprodução e o desenvolvimento cerebral. Evite também os copos de isopor que liberam moléculas de polistireno que são igualmente indesejáveis. O correto é usar xícara de vidro ou cerâmica. Referência bibliográfica: New Scientist May 11, 2006 - 20 Minutos e Emagreça. Editora Gaia. 2013



Capa > Dieta > Por que não é recomendável beber Café depois da prática de Exercícios Físicos? Café e exercícios físicos combinam? Matéria by Dr. Wilson Rondó Café e exercícios físicos combinam? Por que não é recomendável beber café depois da prática de exercícios físicos? Café e exercícios físicos já geraram muito debate. Quando usado antes do exercício, o […]


Fonte: Dri Saudável
Categoria: Alimentação
Autor: drisaudavel

sábado, 29 de novembro de 2014

Campanha busca prevenir e diagnosticar o câncer de pele no Brasil

Campanha busca prevenir e diagnosticar o câncer de pele no Brasil

Agência BrasilO tumor de pele é o tipo mais comum de câncer no País. Conforme avaliação do Inca, em 2014 devem ser registrados 188 mil novos casos da doença em todo o BrasilUma campanha de prevenção e diagnóstico de câncer de pele está sendo realizada neste sábado (29) em 23 estados brasileiros pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O tumor de pele é o tipo mais comum de câncer no País. Conforme avaliação do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2014 devem ser registrados 188 mil novos casos da doença em todo o Brasil.LEIA MAIS: "Campeã" em câncer de pele, Liverpool tenta restringir bronzeamento artificialSegundo a dermatologista Alice Buçard, do Hospital Federal de Ipanema, são 17 tipos de tumores de pele. De acordo com o Inca, eles são subdivididos em não melanoma, que são menos agressivos e representam a maioria dos casos (182 mil), e melanoma, mais agressivo e que deverá atingir 6 mil brasileiros.“No caso dos tumores não melanoma, é preciso ter atenção a lesões de surgimento recente, feridas que nunca cicatrizam, lesões com aspereza, que sangram e têm alguma ardência. No caso do melanoma, normalmente é uma pinta escura. O mais comum é que seja uma pintinha castanha enegrecida, que surge e cresce rapidamente ou que o paciente tem por toda a vida e, de repente, muda de tamanho”, disse a médica.Acrescentou que o câncer de pele tem como principal fator de risco a exposição solar. O tipo melanoma também pode ser causado por questões genéticas. “Moramos em um País com sol o tempo inteiro. A gente realmente se expõe de forma e em horários errados, sem proteção solar adequada. O câncer de pele atinge desde aquele mais branquinho até o negro. É um engano achar que o negro não tem câncer de pele”, observou Alice.O Hospital Federal de Ipanema é uma das unidades do Ministério da Saúde que aderiram à campanha no Rio de Janeiro. Segundo Selena Bezerra, diretora do hospital, para os casos diagnosticados hoje será organizado um mutirão cirúrgico ainda este ano. “O mutirão será realizado em dezembro para casos de lesões suspeitas ou com câncer”, salientou.Professor universitário, Thompson Andrade, 74 anos, teve câncer de pele há quatro anos, que retirou por meio de uma cirurgia. Ele participou da ação, por considerar importante manter a vigilância. Não era nenhum câncer muito perigoso, mas acho importante, de vez em quando, fazer exames para saber se apareceu algo novo”, ressaltou.O aposentado Antônio Paschoal Caruso, 79 anos, também resolveu fazer uma consulta na ação de hoje. Assim como no caso de Thompson, os médicos não encontraram nada suspeito. “Eles me orientaram e repassaram informações sobre o filtro solar que tenho de usar. Tenho de prevenir. É isso que os médicos afirmam”, disse.Hoje é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele. Informações sobre a campanha e doença podem ser obtidas no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.


Fonte: Saúde IG

Conheça sete efeitos colaterais das pílulas anticoncepcionais

Conheça sete efeitos colaterais das pílulas anticoncepcionais

iG São PauloDez milhões de mulheres usam pílulas anticoncepcionais no Brasil; além dos benefícios há os efeitos colaterais indesejados

Náuseas: normalmente costuma melhorar depois de alguns meses de uso da pílula anticoncepcionalFoto: Thinkstock/Getty Images

Dor de cabeça: muitas relatam ter dores de cabeça depois que começaram a tomar o anticoncepcional. Um ginecologista poderá responder se tem relação ou nãoFoto: BBC Brasil

Sangramento de escape: é um dos efeitos colaterais mais comuns dos anticoncepcionais. Tomar a pílula rigorosamente no horário ajuda a diminuirFoto: Thinkstock/Getty Images

Redução da libido: em algumas há o aumento, em outras, pode acontecer a diminuição do desejo. Foto: Getty Images

Inchaço: retenção de líquidos pode acontecer com alguns tipos de pílulas anticoncepcionais, dependendo da dosagem hormonalFoto: Thinkstock/Getty Images
Ausência da menstruação: quem toma pílula por muito tempo e para pode levar alguns meses para voltar a menstruarFoto: Getty Images
Trombose: 1 a cada 10 mulheres tem trombofilia hereditária, e o risco aumenta com a pílula anticoncepcional. Consultar um médico é fundamentalFoto: Thinkstock/Getty ImagesÉ sabido que nenhum tipo de remédio é isento de efeitos colaterais. Quando se trata de hormônios anticoncepcionais, os efeitos adversos costumam ser relatados com uma certa frequência. Por ser de fácil administração, é um dos métodos mais usados por mulheres brasileiras. Embora haja inúmeros benefícios além da contracepção, como controle hormonal, tratamento de endometriose, ovários policísticos e outras alterações, algumas mulheres, relatam inchaço, sangramento de escape, entre outros efeitos. Veja quais são:1. Náusea: algumas mulheres relatam sentir náuseas quando tomam a pílula. Normalmente, esse efeito acaba depois de alguns meses, porém, se persistir, é preciso consultar novamente o ginecologista.2. Dor de cabeça: algumas usuárias de pílulas anticoncepcionais acabam reclamando de dores de cabeça. Essa dor pode, sim, estar relacionada com o método de contracepção. Para analisar, o ginecologista pode ajudar, como suspender o método por um período e analisar se a dor continua.3. Sangramento de escape: é um dos efeitos colaterais que mais incomodam as mulheres. Tomar a pílula exatamente no mesmo horário todas as vezes pode ajudar a prevenir esse problema. Normalmente, a tendência do sangramento é parar com o passar dos meses, mas um médico deve ser consultado para afastar outras razões.4. Redução da libido: é um tema ainda discutido, pois para algumas, há redução da libido, enquanto para outras, acontece o aumento. Conversar com o ginecologista para trocar a pílula pode ser uma opção. O médico saberá indicar sempre a melhor opção.5. Inchaço: algumas relatam o ganho de peso com o uso do anticoncepcional, mas isso não está provado cientificamente. O que se sabe é que alguns anticoncepcionais com dosagem hormonal mais alta podem causar uma retenção de líquido, deixando a mulher literalmente mais pesada. 6. Ausência da menstruação: quando a mulher toma pílula anticoncepcional por muito tempo e para, pode ser que ela demore alguns meses para voltar a menstruar normalmente, período de regulação hormonal. Quem estiver passando por isso, no entanto, deve consultar o ginecologista, que verificará se a saúde está em dia.7. Trombose: 1 a cada 10 mulheres tem alterações nos genes que pode caracterizar a trombofilia hereditária, e, quem toma anticoncepcional tem risco aumentado de ter trombose. Hoje já está disponível testes genéticos para diagnosticar quem tem essa alteração e fazer a prevenção. Isso não significa que quem tomar anticoncepcional terá trombose, mas sim um risco aumentado de ter o problema. Quem fuma e toma anticoncepcional eleva mais ainda os riscos.Leia mais notícias de saúde


Fonte: Saúde IG

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Black Friday lojas online que você deve EVITAR

Black Friday lojas online que você deve EVITAR

Pessoal, Chegou o dia tão esperado por muitos brasileiros: a famosa “black friday”. Euuuuu particularmente acho que os preços não abaixam muito igual promoções que temos nos Estados Unidos. Lá sim é maravilhoso e um sonho realizado sair pra fazer compras nesse dia… é tudo literalmente barato, com preços que chegam algumas vezes até a 90% de desconto. Quem nunca sonhou em estar em uma fila dessas abaixo sabendo que vai entrar na loja e comprar roupas TOPS por R$ 10,00?

Hoje acordei até ansiosa achando que este ano as marcas brasileiras que mandaram tantos emails fazendo “burburinho” sobre essa sexta-feira de promoções que fui correndo no site das minhas 2 lojas preferidas pra ver os preços se estavam de fato bons e se eu ia conseguir comprar algo justo alguma vez na vida. Bom entrei primeiro no site da Schutz: tem peças mais baratas, porém todas HORROROSAS! Acho que eles pegaram aquele estoque de 1999 que estava encalhado e colocaram pra vender mais barato… sacanagem né!??!?!?!? Eles acham que a gente é o que?!?!? Idiota?!?!?! No site da Reserva: as porcentagens de promoção estão ótimas no site deles, porém quando fui ver… eles aumentaram os valores iniciais para parecer que está tudo realmente mais barato… quando na verdade está tudo igual!!! Sério gente, nada me revolta mais do que ser enganada… alguém aí entrou em mais alguma loja online que eles estão fazendo coisas parecidas?!?!?!?

Hoje então é o dia certo de dar algumas dicas do PROCON para consumidores!!!

Dicas

- Acompanhe o preço dos produtos antes de comprá-los. Você pode visualizar o histórico de preços através de sites como o JáCotei, Buscapé ou Baixou. Assim você evita aquelas promoções “tudo pela metade do dobro”, com preços inflados para o desconto parecer imperdível. - Caso o site da loja fique instável, ou se o preço mudar durante a compra, salve as informações e registre sua reclamação na empresa. Sempre que possível, guarde uma captura de tela (o famoso “print”): no Windows 8, pressione as teclas Windows + PrtSc; no OS X, use Command+Shift+3; em outros sistemas, pressione a tela PrintScreen e depois cole a imagem em algum programa de imagens (Paintbrush da vida ou até mesmo no Word). - Salve tudo o que possa comprovar a compra, incluindo oferta, pedido, comprovante de pagamento, contrato e anúncios publicitários.

Seus direitos

O Procon lembra que “o preço promocional não anula seus direitos“: a empresa não pode desrespeitar você só porque cobrou barato por um produto. Se você tiver algum problema, reclame: a loja tem que responder e resolver o problema em até cinco dias. Se você comprou um produto no calor do momento, mas depois se arrependeu, saiba que você tem até sete dias para cancelar o pedido. A empresa deve estornar 100% do valor, incluindo frete.

E se a entrega demorar? E se o produto vier danificado? O Procon diz que “você pode cancelar a compra ou trocar a mercadoria”; examine-a assim que chegar para notar quaisquer problemas. A última dica é acompanhar a lista de “Evite esses sites” do Procon-SP (CLIQUE AQUI PARA ACESSA ESTA LISTA). Esta lista tem a relação de lojas online onde você jamais deve comprar: elas receberam muitas reclamações de consumidores e não responderam a notificações do órgão. No total, estão listados 449 sites, porém a maioria já está fora do ar. Estes 39 sites abaixo, no entanto, continuam na ativa – evite-os! 

adorocompraronline.com
aikade.com
anabolizantesmaromba.com
baratinhomesmo.com.br
bazardevantagens.com.br
bazarimportado.com.br
bestinformatica.com.br
blocosuperbateria.com.br
bolsadevantagens.com.br
cestacheia.com.br
cosse.com.br
curtiucompra.com
digitalnex.com.br
eumeinteresso.com.br
facildecomprar.com.br
fostonbrasil.com.br
freecomprascoletivas.com
infinityeletroshop.com
jogos3ds.com
kmisetas.com.br
liquidabay.com
lojadoanabol.com
lojadosete.com.br
lucrepelaweb.com
maisbaratomaisbarato.com
menteurbana.com.br
moda4you.com.br
morangao.com.br
ofertasprime.com
oncomprascoletivas.com
pescariaurbana.net
printline.com.br
reidosanabols.com
revendavictoriassecret.com.br
tablet.com.br
topveste.com
totalclique.com
trevoeletro.com.br
uzzetop.com

Sigam essa dicas e vamos lutar pelos nossos direitos pessoal!!!! Bjos,
Fonte: Procon Você também pode gostar de:Panela de ArrozBombom AbertoFrango com Molho Tabasco Agridoce
Pessoal, Chegou o dia tão esperado por muitos brasileiros: a famosa “black friday”. Euuuuu particularmente acho que os preços não abaixam muito igual promoções que temos nos Estados Unidos. Lá sim é maravilhoso e um sonho realizado sair pra fazer compras nesse dia… é tudo literalmente barato, com preços que chegam algumas vezes até a […]

Fonte: Enfim Casada
Categoria: Enfim Casada
Autor: Enfim Casada

Dependência de chocolate é psicológica

Dependência de chocolate é psicológica

iG São PauloEspecialista explica que vício não pode ser comparado ao de drogas, já que dependência é apenas psicológicaFeniletilamina. É esse nome complicado que faz com que uma pessoa abra um bombom atrás do outro e, quando é impedido de comer chocolate até espanta os amigos por causa do mau humor. Essa substância, presente no cacau, é um precursor da serotonina, que causa bem-estar, excitação e euforia. Para quem acostumou com ela, é um incômodo ficar sem chocolate.E é apenas um incômodo, já que o vício em cacau não é como aquele em drogas ou álcool. Não há abstinência química, apenas psicológica. Mas, se isso está prejudicando quem é chocólatra, "a pessoa pode fazer terapia", indica o neurologista Antônio Montanaro, do Hospital Beneficência Portuguesa.Logo, a notícia que o cacau pode acabar no mundo até 2020 não deve ser tão preocupante. Afinal, quem não tiver mais acesso ao doce, pode passar por sessões de terapia e acabar com a compulsão. Já se a compulsão for descontrolada, podem haver outras razões, como compulsão por outros alimentos também.O cacau está em risco por que os maiores produtores do mundo, na África, estão deixando de plantar o fruto, por causa da seca. Além disso, o consumo de cacau no mundo aumentou muito, ou seja, a demanda, pouco a pouco, está caminhando para ser maior que a oferta. Leia também: 30g de chocolate amargo ao dia reduz colesterol e risco de doenças vascularesQuando a pessoa está em um quadro mais depressivo ou na TPM, onde o nível de serotonina cai, o chocolate causa a sensação de bem estar, pois é um estímulo de produção de serotonina, explica Montadaro. "Um estudo da Universidade de San Diego que descobriu que no chocolate há um substância chamada andamina, que tem mais ou menos os mesmos efeitos que a maconha". Mas, para obter os mesmos efeitos, seria necessário comer uma tonelada de chocolate, pondera o médico. Já a cafeína e meletina presentes no doce são excitantes. "Não chega a ser uma dependência, mas sim algo psicológico", conta.Quem tem enxaqueca pode se prejudicar com o consumo de cacau, já que ela pode desencadear as crises. Por outro lado, quem come chocolate diariamente pode sentir dores de cabeça se parar abruptamente, e isso acontece pela falta da cafeína.Leia mais: Chocolate rico em cacau é um dos alimentos soníferosA sensação de saciedade e satisfação causada pelo chocolate atinge muitos pelo mundo afora. A relações públicas Bruna Leone, de 23 anos, é uma delas. "Não vivo sem, como todo dia depois do almoço, ao longo da tarde, no fim da tarde e depois da janta", conta. E não faz distinção de tipos de chocolate. "O que tiver, desde de biscoito até barra de chocolate", explica. Ela conta que não lembra quando começou a comer chocolate. "Sempre fui assim". Além disso, nunca pensou em reduzir o consumo do chocolate, já que até agora não tem queixas por causa do consumo excessivo. E a família não implica: "moro com a minha mãe e irmã e elas são iguais", brinca.Flávia Felix é outra que não vive sem o doce. Ela, que tem alergia ao chocolate, mesmo assim não deixa de comer diariamente. "Quando como fico com manchas vermelhas na pele e sensação de queimação, mas que melhoram em cerca de 15 minutos, então eu simplesmente ignoro", diverte-se. O componente do chocolate que causa alergia em Flávia ainda não foi identificado.Leia mais: “Emagreci 13 quilos sem deixar de comer chocolate”Quando fica sem o cacau, Flávia relata mau humor e ansiedade. "Já sou uma pessoa ansiosa, e sem chocolate fico muito pior", conta. A sensação psicológica de alívio da ansiedade acontece na hora do consumo, diz ela. Na adolescência, Flávia comia menos chocolate, pois a mãe impedia o consumo excessivo. Mas, aos 17 anos quando começou a trabalhar, "passei a comprar meus próprios chocolates, então ficou rotineiro", conta ela, que também oferece às vezes o doce para seu sobrinho de dois anos. "Ele já é claramente viciado em chocolate, pede o dia inteiro e fica eufórico quando damos", diz Flávia, que conta que entende a necessidade do pequeno.Natália Souza é chocólatra também e come uma barra de chocolate por dia. Preocupada com espinhas, sua dermatologista explicou que não há relação com entre o cacau e as temidas inflamações - e ela continuou comendo sem culpa. Já Juliana Santos não ficava sem o doce, mas decidiu maneirar na quantidade depois que sua avó estava mal com diabetes. "Tem casos graves de diabetes na família, e eu sou propensa a ter. Nessa época decidi dar uma maneirada", conta.E conseguiu. Uma barra por dia foi transformada em um pedacinho só, às vezes dia sim e dia não. "Para se ter ideia, eu já cheguei a deixar de fazer uma das refeições para poder comer chocolate, em uma das minhas dietas", diz. Hoje, o vício melhorou e ela fica saciada com um pedacinho.Leia também: Brasileiros consomem três vezes mais açúcar do que a média mundialO neurologista da Beneficência Portuguesa explica que a preocupação dele com o cacau são as calorias, que podem levar ao aumento do peso. Logo, a moderação seria o melhor conselho. Quem deseja parar de consumir chocolate em excesso pode procurar um psicólogo e passar por uma terapia. Para aqueles que desejam diminuir o consumo de chocolate, mas ficam receosos com a falta da serotonina no corpo, há alguns alimentos que também ajudam a manter o sorriso sempre aberto, veja:

Banana: Rica em carboidrato e triptofano, que ajudam na formação da serotonina, hormônio da felicidadeFoto: ig

Espinafre: Ácido fólico e vitamina B atuam no sistema nervoso, na formação da serotonina e no combate ao estresse. Folhas verdes têm clorofila que desintoxicam o corpoFoto: Thinkstock/Getty Images

Ovo: a gema é rica em colina, fundamental para formação e manutenção da memória. Melhora a cognição, a coordenação motora e a sensação de bem-estarFoto: Getty Images

Pimenta: Rica em capsaicina, que aumenta os níveis de endorfina, substância associada ao prazer e bem-estar. A pimenta-de-cheiro, a vermelha e a malagueta são as melhoresFoto: Getty Images

Alface: Tem efeito calmante, graças à lactucina presente no talo da planta. O miolo é rico em lítio,que age diretamente no controle da ansiedade e da depressãoFoto: Getty Images
Leite: também é fonte de tripotofano, fundamental na formação da serotonina, ligada ao bem-estarFoto: Getty Images
Laranja: além dela, qualquer outra fonte de vitamina C é boa para o humor. Previne danos às células nervosas e neurônios e acalma

Foto: Getty Images


Aveia: o cereal é rico em triptofano e aminoácido, bons condutores da liberação da serotonina

Foto: Getty Images


Castanha: fonte de gordura saudável, proteína e sal mineral. Importantes na ação antioxidante e no combate ao estresse. Ricas em triptofano, auxiliador do humor

Foto: Thinkstock/Getty Images


Arroz integral: rico em vitamina B1, importante para o sistema nervoso. A vitamina fica preservada na camada externa do arroz, que é removida para fazer o arroz branco

Foto: Getty Images

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Fonte: Saúde IG

Cuidado com os olhos: alguns remédios podem causar catarata

Cuidado com os olhos: alguns remédios podem causar catarata

Elioenai PaesTodos os medicamentos podem provocar efeitos colaterais; alguns causam sensibilidade ao sol, condição que deve ser acompanhada por um oftalmologistaOs medicamentos receitados pelos médicos devem ser tomados segundo o que foi recomendado para que os problemas de saúde sejam sanados. Acontece que, alguns remédios podem deixar os olhos mais sensíveis aos raios UV, aproximando a catarata ou degeneração macular. O que fazer nesse caso?Interromper a medicação é a pior decisão que alguém pode tomar. Se receitados pelo médico, tenha a certeza de que ele pesou os prós e contras e, para preservar a saúde e controlar um problema sério, receitou o fármaco. Quem toma medicamentos que podem causar efeitos nos olhos, no entanto, deve virar amigo do oftalmologista, não esquecendo de visitá-lo periodicamente para fazer um acompanhamento.Leia também: Tire suas dúvidas sobre a cirurgia de miopiaO que acontece depois da ingestão de certos medicamentos é simples, explica o médico Leôncio Queiroz Neto, oftalmologista do Instituto Penido Burnier. “Alguns aumentam a sensibilidade à luz solar, como antibióticos à base de eritromicina, alguns antialérgicos à base de benzofenona e prometazina, antiarrítmicos (como o amiodarona), remédios para diabetes e até mesmo alguns anticoncepcionais”, explica. “Eles causam uma reação fotoalérgica em algumas pessoas, que ficam com mais intolerância à luz e passam a absorver mais radiação, por causa de um depósito que acontece nos olhos”.Pode acontecer, então, essa fototoxidade. “Os atingidos são a mácula, na retina – ela tem o tamanho de uma cabeça de alfinete – e o cristalino, que vão absorver a radiação UV”, explica Queiroz Neto. Com o cristalino afetado, há perda de transparência, que é a catarata. “É parecido com o que a cortisona e diuréticos podem causar”, diz.Veja: Sete alimentos que ajudam a proteger a saúde dos olhosA oftalmologista Andréa Lima Barbosa, integrante do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, explica que o Roacutan, remédio usado para tratamento de acne, também deixa olhos sensíveis. Além disso, ela cita medicamentos dermatológicos para tratamento de vitiligo como responsáveis por sensibilizar os olhos. “Não recomendamos parar de tomar, mas sim fazer um acompanhamento com oftalmologista”, diz ela, que também atua na Clínica de Olhos São Francisco de Assis. O antiarrítmico amiodarona é um exemplo. Alguns desses medicamentos prejudicam a formação da lágrima, deixando o olho muito seco e sensível.Queiroz Neto dá a dica de, quando for possível, tomar o medicamento que causa sensibilidade aos raios UV à noite, já que o pico plasmático de ação do remédio acontecerá bem longe da luz do sol. Usar óculos de sol durante o dia – ou óculos de grau com película protetora de raios UV – ajuda a manter o olho saudável.Pessoas que têm fotofobia mais intensa, além de olhos claros e pele clara, devem redobrar os cuidados e não se expor ao sol sem proteção ocular.Leia: Qualquer forma de cortisona pode causar glaucoma, alertam oftalmologistasÉ importante saber, no entanto, que um medicamento tomado hoje não vai causar catarata na semana que vem. É um processo contínuo, ele vai antecipar o aparecimento dela, mas isso não acontecerá antes de 10 anos, conta Queiroz Neto.Quem toma medicamento há tempos, deve consultar um oftalmologista ao menos uma vez ao ano, para verificar a saúde ocular. O oftalmologista saberá tratar o problema sem que o tratamento com o outro médico seja interrompido.Leia mais notícias de saúde


Fonte: Saúde IG

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

“É preciso tratar a dor como a própria doença”, diz médica

“É preciso tratar a dor como a própria doença”, diz médica

Maria Fernanda ZieglerFabiola Minson, especialista no tratamento de dor crônica, lança livro com relatos de pacientes que aprenderam a controlar a dor; até 40% dos brasileiros sofrem deste malDor crônica, aquela que atormenta pelo menos há mais de três meses, não é um sintoma e deve ser tratada como a doença em si. Seguindo esta máxima, a médica especialista em dor Fabiola Peixoto Minson, resolveu lançar o livro Ufa! chega de dor, contando a história de superação de dez pacientes que sofreram por fibromialgia, dor no câncer, dores de cabeça, lombalgias, endometriose, dor na criança e no idoso, dor pós-cirurgia de coluna, entre outras.Leia mais: Dor atrapalha rotina de 76% dos brasileirosOs números no Brasil são alarmantes: estima-se que 60 milhoes de pessoas sofram com o problema, que pode, inclusive, desencadear uma série de outras doenças tanto físicas, quanto emocionais. Na metade dos casos, o paciente fica parcialmente ou totalmente incapacitado. De acordo com Fabíola, embora exista tratamento especializado para a dor em todo o País, poucos pacientes sabem da possibilidade de superar o sofrimento causado.Leia a entrevista abaixo:
iG: Não existe um método único para tratar as várias dores. É preciso investigar, certo?
Fabiola Peixoto Minson: O tratamento é individualizado. Cada dor tem um tratamento específico e para cada pessoa. O médico de dor é de uma especialidade relativamente nova, se a gente compara com outras especialidades da medicina, como cardiologia e ginecologia. Existe desde a Segunda Guerra Mundial fora do Brasil. Por aqui existe há 35 anos.iG: Tem crescido o número de pessoas com dor?
FPM: Não sei se o número está crescendo, só sei que o número é alarmante: de 30% a 40% da população brasileira sente dor crônica – dor que permanece por mais de três meses e não precisa ser todos os dias. Eu trabalho com isso há 15 anos e não acho que tenha menos dor que há 15 anos, mas hoje o paciente sabe que existe tratamento. Antes era preciso que outro médico indicasse um especialista. Mas hoje tem crescido a procura devido à divulgação da especialidade. O paciente não quer mais sentir dor desnecessariamente.iG: Por que a senhora decidiu escrever o livro?
FPM: Eu senti que os pacientes não tinham onde se apoiar, que achavam que estavam sozinhos, sem saber que outras pessoas também passaram pelo mesmo problema e superaram. Eu também achava que o paciente no Brasil era muito passivo. Ele chegava e falava: "Me dá um remédio que eu preciso curar a minha dor que eu já tenho há três anos". Não é assim, né? Em muitos serviços que visitei fora do Brasil, a realidade era outra. O paciente chegava e diz: “Já li o livro, doutor. Duzentas páginas”. Dava para ver que, com isso, ele chegava mais aberto para receber todas as orientações. No Brasil, não tinha nenhum livro brasileiro escrito para paciente, apenas algumas poucas traduções de livros estrangeiros. É preciso falar sobre a realidade deles. Para as pessoas se verem no espelho e verem que existem casos semelhantes de sucesso e que o tratamento em parte depende deles e da equipe multidisciplinar. Assim, o paciente vai saber que existe tratamento. Entender que o tratamento tem de ser precoce e que precisa ser seguido seja fazendo exercício, não tendo medo do opioide. São vários os pontos em que o paciente pode se ajudar.iG: Quais são as principais dores crônicas?
FPM: Dores de cabeças e dores nas costas são as mais frequentes na população. As pessoas vão convivendo e achando que é assim mesmo, que não tem jeito. Só que quanto mais tempo demora para buscar o tratamento, mais difícil é conseguir o alívio. Por isso, todas estas iniciativas, como o próprio livro, são para mostrar que o tratamento precoce é mais eficiente.iG: Isso porque a dor pode desencadear outros problemas?
FPM: Uma dor mal tratada gera prejuízos físicos e emocionais. A pessoa fica mais inativa, deixa de se movimentar melhor, não dorme bem, fica irritada. Então, isso vai trazendo consequências para o longo prazo.iG: Inclusive existe uma relação forte entre dor (ou inflamação) e depressão, não é mesmo?
FPM: Toda dor é uma experiência física e emocional desagradável. A dor crônica sempre vai ter estes dois fatores: o físico e o emocional. As vias da dor passam muito próximas das vias da depressão. Tanto que a gente usa antidepressivo para tratar dor, por conta destes neurotransmissores. Pode ser que a depressão venha antes, mas na maioria das vezes a dor crônica é a desencadeante de depressão e ansiedade. A dor leva à depressão e a depressão leva à dor, ou evita que a dor melhore. Aí vai ficando um circulo vicioso. Na verdade, não se sabe o que vem primeiro a dor ou a depressão. Tanto faz. É preciso tratar as duas coisas concomitantemente.Leia também:
Um exercício para cada tipo de dor de cabeça

iG: Normalmente se diz que a dor é um sintoma de algo. Por que tratar a dor?
FPM: A dor não é um sintoma é a própria doença. A dor aguda, dor pós-operatória, por uma queda, um traumatismo, é um sintoma, é uma alerta de que tem alguma inflamação, ou infecção. Mas, a dor crônica, aquela que persiste, é a própria doença.iG: O melhor a fazer é atacar a dor e o que ela desencadeia?
FPM: O paciente chega aqui no consultório querendo identificar a causa da dor. E, às vezes, ele fica buscando exames desnecessários, ou até cirurgias desnecessárias. Isso gera muito custo para o sistema de saúde e ele não encara a dor como uma doença. Isso também é um motivo para fazer este livro: mostrar que é preciso encarar a dor por si só. Um exemplo, que está no livro, é a degeneração dos discos da coluna, que começa aos 20 anos de idade. A pessoa pode ter dor dos 20 anos aos 30 anos, aos 40 anos. O desgaste da coluna vai piorar ainda mais com o processo de envelhecimento e é impossível dar uma coluna nova para a pessoa. Não tem como falar em tratar a causa. É preciso tratar esta dor que gera inúmeras consequências.iG: Tem que ser com analgésico mesmo?
FPM: Muitas vezes vem aquele pensamento: “Ah, não vou usar o analgésico para mascarar a dor”. Não é isso. É preciso usar o analgésico para não deixar que a dor leve a outras consequências como atrofia muscular, consequências psicológicas como depressão. Todo remédio tem efeito colateral, mas a gente sempre tenta combinar o medicamento com baixas doses para ter o mínimo de efeitos colaterais.iG: Tem serviços de dor em todo o Brasil?
FPM: Sim. Tem serviços públicos e privados. Existe uma gama de possibilidades. Novas técnicas de infiltração de bloqueio, por exemplo, foram descobertas. Novos analgésicos e novas abordagens foram desenvolvidos. Hoje temos equipes multidisciplinares que trabalham de forma integrada. Então, a pessoa está com dor e depressão, por exemplo, já é atendida pelo psicólogo, médio e fisioterapeuta.iG: Mesmo que não tenha cura, tem como administrar a dor.
FPM: Tem como controlar. Por exemplo, a fibromialgia, que é uma doença que não tem cura e a dor de cabeça com seus altos e baixos. A pessoa tem que aprender a usar alguns artifícios pessoais, como alimentação, fazer exercício físico para ter mais qualidade de vida. É como diabetes e hipertensão. Não tem cura, mas a pessoa pode viver muito bem com estas doenças. O sofrimento é opcional e o tratamento da dor pode dar qualidade de vida.iG: Existem fatores que ajudam a controlar a dor?
FPM: Sim. Obesidade e sedentarismo pioram a dor, isso é fato. Má postura também piora. Além da falta de sono. Resumindo, é preciso ter uma vida equilibrada. Mas tem outros fatores que a gente não consegue interferir como, a genética e a parte hormonal, por exemplo.iG: O livro conta as histórias de dez pacientes com diferentes dores crônicas. O que estes pacientes têm em comum?
FPM: A demora em achar uma equipe especializada em tratamento da dor e a incompreensão. Muitos deles estavam se tornando as pessoas chatas. Ninguém da família, ou os próprios médicos, estava acreditando naquela dor. A peregrinação deles me chamou a atenção.iG: A senhora acha que esta demora no tratamento tem relação com o fato de a dor não ser tratada como doença?
FPM: Tem a ver, sim. Porque às vezes a pessoa olha a ressonância e diz para o paciente que não achou motivo para a dor. Mas pequenas alterações na ressonância da região lombar podem significar muita dor. Já outras alterações maiores podem não resultar em dor nenhuma. São muitas variáveis. A dor é totalmente individual. É preciso não julgar e compreender o paciente.


Fonte: Saúde IG

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Coveiros cruzam os braços em cidade assolada pelo ebola

Coveiros cruzam os braços em cidade assolada pelo ebola

BBCTrabalhadores se recusaram a recolher os corpos de 15 vítimas no principal hospital da cidade de Kenema, em Serra LeoaUma disputa trabalhista em Kenema, cidade de Serra Leoa, criou uma situação de risco numa área afetada pelo vírus ebola.Coveiros da cidade se recusaram a recolher os corpos de 15 vítimas no principal hospital da cidade. Os trabalhadores entraram em greve depois de a prefeitura atrasar o pagamento de um adicional de insalubridade pelo transporte dos cadáveres infectados - o vírus é tão contagioso que mesmo depois de mortas suas vítimas ainda podem transmiti-lo.Terceira maior cidade de Serra Leoa - um dos países mais atingidos pelo surto, com mais de 1,2 mil mortes -, Kenema fica justamente no leste, a região onde surgiram os primeiros casos do ebola.Leia mais: Mali registra novo caso de EbolaMédico africano morre com ebola nos EUAVerba "desaparecida"Segundo autoridades de Kenema, os coveiros foram demitidos depois de deixar um corpo no escritório do administrador do hospital e dois na entrada do local.Os trabalhadores disseram à BBC não ter recebido nos últimos dois meses a gratificação combinada pela atividade de risco.Apesar de prometer uma investigação sobre a questão do pagamento, especialmente porque a verba tinha sido repassada pela União para as autoridades locais, o governo de Serra Leoa condenou a atitude dos coveiros."Eles não foram demitidos pela greve, mas por terem tratado os cadáveres de forma desumana", afirmou Sidi Tunis, porta-voz do governo para questões ligadas ao ebola, que também prometeu punir quem não pagou os coveiros.Enterrar o mais rápido possível mortos por ebola é uma recomendação para diminuir os riscos de contágio, que permanecem após a morteO incidente em Kenema ocorreu duas semanas depois de outra greve em Serra Leoa: uma paralisação de enfermeiros na cidade de Bo, onde fica a única clínica que trata os infectados pelo vírus no sul do país.De acordo com as recomendações médicas, os corpos de mortos pelo ebola devem ser enterrados o mais rápido possível para diminuir os riscos de contágio. O vírus pode ser contraído através de contato com fluidos corporais, incluindo indiretamente - por roupas, lençóis e superfícies infectadas, por exemplo.Segundo balanço da Organização Mundial da Saúde, há até o momento 15,9 mil casos oficiais de ebola na atual epidemia, com 5,6 mil mortes contabilizadas.


Fonte: Saúde IG

Brasil tem carência de doação de medula óssea de negros, indígenas e asiáticos

Brasil tem carência de doação de medula óssea de negros, indígenas e asiáticos

Elioenai PaesO País tem cerca de 3,5 milhões de doadores de medula, mas ainda há dificuldade de encontrar doadores com esses perfisNo Brasil, cerca de 70% de quem precisa de transplante de medula óssea encontra um doador. No entanto, a maioria dos doadores de medula óssea são de brancos, população que não é maioria no País. No entanto, geneticamente, a compatibilidade da medula também tem a ver com a raça em que a pessoa pertence. E, segundo a hematologista e presidente da Sociedade Brasileira de Transplantes de Medula Óssea (SBTMO), Lúcia Silla, há carência de doadores negros, indígenas e asiáticos. A chance de encontrar um doador dentro da própria raça é bem maior do que em raças diferentes, o que explica a preocupação pela falta de doadores. Segundo a hematologista, o Ministério da Saúde resolveu agora privilegiar a doação para determinadas raças, de forma em que o banco seja realmente variado e as chances das populações que não encontravam doadores aumentarem.Leia mais: Número de transplantes de órgãos no país cresceu 18% nos últimos três anosGeneticista do Hospital Albert Einstein, Ciro Martinhago explica que o que define se uma pessoa é compatível com a outra ou não é a região do HLA, que fica no cromossomo 6. "São como bloquinhos de Lego, tem vários e de diferentes cores. Para ser compatível, a pessoa deve ter os bloquinhos da mesma cor", detalha o médico. Irmãos têm 25% de chance de ter o HLA um igual ao outro.Cada ser humano carrega uma espécie de "código de barras". Para entender melhor, Martinhago explica que é como se as raças partissem de um ancestral em comum, o que faz com que a região de compatibilidade da medula óssea seja também semelhante. Leia também: A geração dos bebês nascidos para curarSe entre irmãos a chance de compatibilidade é de 25%, imagine em pessoas de raças diferentes, diz Martinhago. "Existe uma alta probabilidade de encontrar uma pessoa compatível em raças parecidas, por causa da ancestralidade das pessoas", explica o médico, que também é  diretor da Chromosome Medicina Genômica."Antes de ter a sociedade, as pessoas tinham a tendência de se reunirem em grupos étnicos". Quando aconteciam as recombinações, existia uma alta tendência de serem da mesma "família" étnica, o que tornaria um pouco mais fácil de encontrar a compatibilidade.Há exemplos de comunidades, segundo o especialista, que vivem em clãs, com linhagens unidas por milhares de anos. "O DNA deles é como se fossem primos ou irmãos, parecidos idênticos", diz. "Quando se foge disso, diminui a probabilidade. Imagine você não só mudar a família, mas a etnia também. A probabilidade de compatibilidade é muito menor". Leia: Mãe-coragem: ela planejou uma filha para curar a outraA presidente da SBTMO explica que há hemocentros em todos os Estados que estão preparados para receber doadores. "Tendo hemocentro, o voluntário pode ir lá se cadastrar como doador. A pessoa vai fazer o exame de sangue e depois as características serão enviadas para o Registro de Doadores de Medula Óssea [Redome]". A partir daí, quando um receptor compatível precisar da doação, o doador é contatado para fazer mais exames e confirmar se pode doar. "As raças no Brasil estão mal representadas. O Brasil é um país majoritariamente negro, mas tem poucos negros doadores no banco", completa. Leia mais notícias de saúde


Fonte: Saúde IG

Bolo de Brigadeiro – o melhor do mundo!!

Bolo de Brigadeiro – o melhor do mundo!!

Pessoal, Hoje vou ensinar a receita do melhor bolo de brigadeiro do mundo!! Desculpem me achar, mas de fato é o melhor de todos hehehe. Eu faço essa receita desde pequenininha, quando minha mãe saia pra trabalhar eu ia pra cozinha pra fazer o bolo de surpresa pra ela. E estava na casa dela este fim de semana e achei meu caderninho de receitas de criança com esta receita e fui pra cozinha pra ver se era bom mesmo o bolo. Resultado: o bolo saiu do forno e durou 20 minutos, simplesmente devoramos ele inteiro, e olha que ele era bem grandinho!!! E é absurdamente fácil de fazer, essa é a melhor parte… Olhem que lindo que fica:

Vamos ao passo a passo: INGREDIENTES MASSA - 2 xícaras (chá) de açúcar - 5 ovos - 1 xícara (chá) de óleo - 1 xícara (chá) de água morna - 3 xícaras (chá) de farinha de trigo - 1 xícara (chá) de nescau - 1 colher (sopa) de pó royal COBERTURA - 2 latas de leite condensado - 2 colheres (sopa) de margarina/manteiga - 4 colheres (sopa) de nescau MODO DE PREPARO MASSA 1. Bata as claras dos 5 ovos em uma batedeira até que formem clara em neve e reserve em um recipiente.

2. Misture os demais ingredientes na ordem acima, na batedeira. Por fim misture as claras também (pode bater na batedeira mesmo).






3. Por fim misture o pó royal com uma colher (nã pode bater) e coloque a massa em uma forma comum e leve para assar em forno a 190 graus, por aproximadamente 50 minutos (ou até ficar cozido).

4. Seu bolo está pronto.
COBERTURA 1. Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve a fogo médio mexendo sem parar até que fique uma mistura homogênea e grossa (até o ponto de brigadeiro).

2. faça furinhos no bolo todo (com uma faca mesmo) e coloque a cobertura sobre ele. Seu bolo está pronto e delicioso!!!!

Gostaram!??!?!

Bjos,


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Fonte: Enfim Casada
Categoria: Sobremesas
Autor: Enfim Casada

Perder peso não é só sobre quanto você come… É o que você come!

Perder peso não é só sobre quanto você come… É o que você come!



Capa > Dieta > Não é só quanto você come … É o que você come!


Matéria by Wilson Rondó

Não é só quanto você come … É o que você come!

O VERDADEIRO segredo para o sucesso na dieta.
Todas as calorias NÃO foram criadas iguais!

Não é exatamente uma ciência de foguetes: você pode perder peso com QUALQUER dieta se apenas comer menos do que o seu corpo queima por dia. Mas só porque você pode perder peso com dieta de repolho, vinagre ou bombas recheadas não significa que essa dieta seja boa para você. E se há uma coisa pior para o seu corpo do que uma dieta ruim, é achar que o exercício por si só leva à perda de peso.  Foi comprovado por várias vezes que a maioria das pessoas simplesmente consome no pós-treino mais calorias para compensar aquelas que queimaram na academia. Poxa, muitas pessoas nem esperam até “mais tarde”, elas repõem todas aquelas calorias, e mais algumas, minutos após a malhação quando tomam uma “bebida de esporte” cheia de açúcar. E aí não sabem porquê elas nunca conseguem perder peso algum! Bem, esqueça tudo isso!  Estou aqui para te dizer que há um jeito melhor de perder peso e QUEIMAR CALORIAS sem uma dieta da moda ruim e sem levantar nada mais pesado do que uma garfada de alcatra. Eu sei que isso parece bom demais para ser verdade, mas é verdade!  As últimas pesquisas comprovam que comer menos carboidratos na verdade fará com que o seu corpo queime o mesmo número de calorias cada dia do que queimaria se você se castigasse na academia. Os pesquisadores designaram uma dieta de baixa gordura, baixo carboidrato e uma dieta mediana, durante um mês, para 21 pacientes anteriormente obesos que tinham perdido até 15% do peso corporal.  Todos receberam o mesmo número de calorias por dia, independentemente da dieta que estavam seguindo, mas os efeitos no corpo não foram iguais de maneira alguma. Na verdade, o grupo do baixo carboidrato queimou 350 calorias a mais por dia do que aqueles de baixa gordura e alto carboidrato. Isso é o mesmo que uma hora inteira na academia todo dia! Com a vantagem de menos taxa mensal, o suor e dores no joelho.  Em outras palavras, uma dieta de baixo carboidrato tem todos os benefícios do exercício, sem o exercício em si! Aqueles que estavam na dieta “meio do caminho” de 40% de carboidratos queimaram 150 calorias a mais do que as pessoas nas dietas de baixa gordura e alto carboidrato.  Mas por que fazer a coisa pela metade quando você pode fazer 100%?  É só dispensar os pãezinhos e as batatas (mas coma as cascas) e você estará no caminho certo e mais rápido do que você pode dizer “antes do ponto”. Isto por si só deveria ser o suficiente para fazer você começar, mas estes não são os únicos benefícios.  Nem de longe.  O grupo de baixo carboidrato no novo estudo também teve melhor sensibilidade à insulina, o que significa que eles cortaram o risco de desenvolver diabetes com o passar do tempo. Aqueles que tiveram a dieta de baixa gordura, por outro lado, já estavam a caminho da resistência à insulina tornando-os mais suscetíveis a terem a doença (e eventualmente morrerem dela) mais tarde. Não há nenhum grande mistério por trás disso.  Os carboidratos, especialmente os açúcares, causam picos no seu nível de açúcar sanguíneo.  Coma refeições altas em carboidratos, como aquelas que são típicas em dietas de baixa gordura, e o seu nível continuará a ter picos e mergulhos. Se você pudesse registrar o seu nível de açúcar sanguíneo em um gráfico, pareceria o passeio mais selvagem de montanha russa do mundo e mais cedo ou mais tarde o seu pobre pâncreas não aguentaria mais. Quando você percebesse, já teria o prato principal de diabete com um acompanhamento de doença cardíaca e nenhuma quantidade de exercício na academia e nenhuma dieta da moda conseguiria desfazer estes danos. Por outro lado, uma dieta baixa em carboidratos comprovadamente manterá o nível de açúcar sanguíneo estável e bem dentro da zona segura.  E agora, comprovadamente queima o mesmo número de calorias que uma sessão de malhação na academia. Tudo isto e bacon também. O que você está esperando?   Referências Bibliográficas:
  • J. Clin Invest. 2009, May 1. 119 (5):1322-1334
  • Am J. Clin Nutr. 2008, Dec.  88 (6):1733S-1737S
  • Ann NY Acad Sci . 2010, Mar.  1190:15-24



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Fonte: Dri Saudável
Categoria: Alimentação
Autor: drisaudavel

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Como ser um idoso elegante?

Como ser um idoso elegante?

Por que certos idosos mantêm suas funções cognitivas bem e outros não? Por que muitos degeneram mais rápido? Estudos científicos têm mostrado que há fatores principais que colaboram com a longevidade e velhice com saúde. O professor de Neurologia e Neurociência da John Hopkins University, Baltimore, USA, aponta alguns deles, no “Brain in the News” da The Dana Foundation, Junho 2007, p. 3, além de outros que acrescento aqui e que em outros estudos demonstraram ser também fundamentais para uma velhice saudável:
  1. Permanecer mentalmente ativo – boa e construtiva leitura, assistir palestras úteis, ser membro de algum grupo de estudos, etc.
  2. Ser fisicamente ativo – praticar exercícios físicos freqüentes pelo menos 3 vezes por semana como caminhadas, ter alguma atividade em casa que exija atividade muscular, como jardinagem, usar escadas, andar a pé evitando usar veículos todo o tempo, natação, grupos de ginástica. Estas atividades devem ser regulares, e não algo só de fim de semana.
  3. Manter um senso de envolvimento social – ao invés de ficar sentado assistindo TV o dia todo, todos os dias, a pessoa deve se envolver em atividades na sua igreja, família, centro comunitários, em trabalhos voluntários, e mesmo remunerado.
  4. Ter atenção no controle dos fatores de risco para doenças do coração e do cérebro – isto se faz através da avaliação médica periódica na qual são verificados os valores do colesterol e açúcar (glicose), entre outros, procurando mantê-los em níveis normais. Isto significa uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais, nozes, castanhas, e baixo teor de gordura de origem animal. Também se deve manter o controle da pressão arterial e do nível de glicose no sangue. Importante eliminar bebidas alcoólicas e fumo. Dormir antes das 22h e ingerir 2 litros de água pura por dia para hidratar o corpo e o cérebro e eliminar toxinas pelos rins.
  5. Proteger e desenvolver relações afetivas com a família – curtir netos, bisnetos, aproximar-se ou reaproximar-se de filhos, evitando ficar queixando-se, não ter vergonha de pedir ajuda, mas evitando manipulá-los para ter companhia.
  6. Desenvolver o lado pessoal espiritual – leituras espirituais, meditação, estudo da Bíblia, freqüência às reuniões na igreja da qual é membro. Compartilhar os benefícios espirituais recebidos com outras pessoas.
Leia mais artigos em PortalNatural.com.br. Artigo Como ser um idoso elegante? publicado em PortalNatural.com.br.


Veja aqui os 6 principais fatores que colaboram com a longevidade e velhice com saúde.
(Leia Mais...)
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Fonte: Portalnatural
Categoria: Saúde e Bem-Estar
Autor: Dr. Cesar Vasconcellos de Souza

Agrotóxico pode reduzir fertilidade de quem trabalha no campo

Agrotóxico pode reduzir fertilidade de quem trabalha no campo

Maria Fernanda ZieglerEstudo feito com jovens agricultores mostrou possível relação entre uso de agrotóxico e queda da qualidade do sêmenAgrotóxicos podem ocasionar problemas de infertilidade. Um novo estudo realizado no Brasil mostra que existe uma possível relação entre o uso de agrotóxico por agricultores e alterações no sistema reprodutivo. Ao analisar amostras de sêmen de 370 jovens entre 18 e 23 anos, observou-se que os moradores de áreas rurais, e, portanto com maior exposição aos agrotóxicos, tinham declínio da qualidade seminal em comparação com os que viviam na área urbana.Leia mais: Brasil consome 14 agrotóxicos proibidos no mundoDe acordo com o autor do estudo, Cleber Cremonese, algumas estruturas químicas do agrotóxico são semelhantes as dos hormônios. A semelhança faz com que aos receptores das células (que se ligam a estas substâncias) se confundam e passem a produzir mais ou até mesmo parem a produção de hormônios.Ranking: Veja os alimentos com maior teor de agrotóxicoA observação das amostras identificou grandes diferenças. A estrutura do sêmen foi reduzida entre 15% e 32% nos moradores rurais e com maiores contatos com agrotóxicos. Outro parâmetro analisado foi a motilidade do sêmen, significativamente menor nos jovens rurais do que nos urbanos. Quanto menor for a qualidade do sêmen, maior será a dificuldade de procriar. Os resultados mostram que há maior risco de infertilidade entre os trabalhadores rurais em comparação com os moradores de áreas urbanas.“Existe uma possível relação entre a queda da qualidade do sêmen dos guris e o agrotóxico. É importante destacar que isto é multifatorial, pode ter relação também com bebida, comida, assim como o agrotóxico pode ser um fator. Porém, é um fator bem pesado. A gente viu que é bem determinante”, afirmou Cleber Cremonese, autor do estudo realizado durante o doutorado em Saúde Pública e Meio Ambiente da Escola Nacional de Saúde Pública/Fiocruz.Veja como eliminar agrotóxico de frutas e verduras:

Alface, couve e repolho: descartar as folhas externas e lavar as outras por 3 minutos em água corrente, e deixar na solução de bicarbonato de sódioFoto: Getty Images

Cebola: descartar a camada inicial e deixar na solução de bicarbonato de sódioFoto: Getty Images

Laranja: retirar a casca da laranja é suficiente para se proteger dos agrotóxicos contidos nelaFoto: Getty Images

Abacaxi: o agrotóxico se concentra na casca. Retirando a casca, o problema é eliminadoFoto: Getty Images

Arroz e feijão: embora não sejam tão contaminados com agrotóxicos, lavá-los ajuda a eliminar os agrotóxicos contidos aliFoto: Getty Images
A maioria dos agrotóxicos do mamão se concentra na casca. Lavar bem em água corrente ajuda bastante a eliminarFoto: Getty Images
Tomate: o truque é escolher os bem maduros e deixar na solução de bicarbonato de sódio, além de retirar a casca. A maior parte dos agrotóxicos, no entanto, se concentra na polpaFoto: Getty Images
Manga: excelente fonte vitamínica, também sofre com os agrotóxicos. Foto: Getty Images
Batata: lavar bem com escovinha retirar a casca ajuda um pouco. A maior parte dos agrotóxicos se concentra na polpaFoto: Getty Images
Maçã: a casca concentra muito dos agrotóxicos da fruta, portanto lavar e descascar seria a melhor forma. Para quem quer ingerir a casca, deixar na solução de bicarbonato de sódio é um bom truqueFoto: Thinkstock/Getty Images
Pepino: a solução de 1 litro de água para 1 colher de sopa de bicarbonato consegue eliminar bastante do agrotóxico contido na casca

Foto: Getty Images

Pimentão: contém muitas vitaminas, mas sofre muitas pulverizações de agrotóxicos

Foto: Getty Images

Morango: contém grandes quantidades de agrotóxicos, sendo que a maior quantidade vai para a polpa

Foto: Getty Images

O estudo foi feito na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, grande produtora de uva, pêssego e ameixa. “Os produtores utilizam muito agrotóxico porque o comprador não quer uma fruta feia”, explica. Independente da cultura, vale destacar que o Brasil é o maior usuário de agrotóxico do mundo, com  a utilização de 20% do total. Em 10 anos houve um aumento de 190% na compra destes produtos.

Cremonese pretende aprofundar o estudo no tema e fazer a mesma pesquisa daqui a dez anos para ver se a qualidade seminal diminuiu ainda mais. O pesquisador acredita que seja uma questão crônica. “Imagina quando eles tiverem 30 anos?”, questiona. Muitos dos jovens que participaram da pesquisa já trabalhavam no campo, com agrotóxico há 20 anos. “Começaram ajudando os pais desde os 13 anos, por aí”, diz.

Veja: Conheça truques para eliminar os agrotóxicos de frutas e verduras

Segundo o pesquisador, com o aumento do consumo nacional de agrotóxicos, tanto no agronegócio como na agricultura familiar, crescem as evidências de que a utilização destas substâncias não está apenas relacionada especificamente à produção agrícola, mas se transforma em um problema de saúde pública.

O estudo mostrou que a exposição a agrotóxicos pode ser determinante na desregulação de hormônios sexuais. Esta relação traz como consequência, as alterações hormonais poderiam provocar distúrbios reprodutivos como, desregulação do ciclo menstrual, infertilidade, declínio da qualidade seminal e malformação de órgãos reprodutores, além de câncer de mama e ovário, câncer de testículo e próstata.

Para Cremonese, a exposição crônica aos agrotóxicos e a falta do uso de equipamento de proteção pessoal durante o manuseio do agrotóxico e colheita da safra estão entre os principais problemas associados ao crescente uso dessas substâncias e, consequentemente, ao aumento de problemas na saúde reprodutiva da população rural. Na pesquisa que ele fez em Farroupilha, apenas 45% relataram usar o equipamento de proteção durante o manuseio do agrotóxico.

“As pessoas não sabem mais produzir sem agrotóxico, mas a gente não sabe o que pode acontecer com elas daqui a 20 anos. A gente está lidando com substâncias que ainda não se sabe bem sobre como elas reagem”, disse.




Fonte: Saúde IG