quarta-feira, 12 de novembro de 2014

7 pecados financeiros dos casais

7 pecados financeiros dos casais

Pessoal, A época de mais gastos está chegando, então nada melhor do que relembrar os principais temas que geram grandes discussões, inclusive, separação dos casais. Em 2012, segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram concedidos 341,6 mil divórcios. Assim, a taxa geral de divórcios foi de 2,5%, a segunda maior da série, iniciada em 2002. São vários os fatores que podem levar ao desgaste do casamento, mas uma boa parte dos problemas a dois está associada a brigas por dinheiro. Sete pecados financeiros, entenda cada um afundo.

1. Pressão dos modelos familiares Antes mesmo de dizer o famoso “sim” no altar da igreja ou no cartório, há questões que, se não discutidas, podem atormentar os casais. Segundo os especialistas, um grande erro é iniciar o casamento pensando que o padrão de vida financeiro não vai mudar. “As pessoas se casam com a expectativa de manter o “status quo”, diz a planejadora financeira Maria Angela. Além de causar frustração, esse tipo de comportamento pode levar a dificuldades financeiras no início do matrimônio. “Não tem nada pior do que começar a vida a dois com dívidas. Muitas famílias vivem com débitos como algo estrutural”, exemplifica a psicóloga. Ou seja, trazem da vida de solteiro esse hábito, que aos poucos acaba sendo incorporado ao ambiente familiar. “Nossa sociedade anda muito imediatista. As pessoas querem começar [essa fase da vida] com a casa montada”, critica a planejadora financeira Maria Angela. É preciso, diz, colocar os gastos na ponta do lápis, considerando despesas para montar o apartamento ou a casa, além de contas básicas, como água, luz e telefone. “O ideal é começar num padrão de vida um pouco mais baixo”, recomenda o consultor e fundador da Academia do Dinheiro, Mauro Calil.

2. Falta de comunicação Grande parte dos problemas financeiros entre os casais está relacionada à ausência de diálogo. Antes mesmo de o movimento surgir, o assunto não era abordado nas conversas entre os casais, como mostram exemplos da literatura. “Romeu e Julieta, não discutiam sobre dinheiro, por exemplo. A questão financeira nos relacionamentos geralmente é deixada em segundo plano, afirma o professor de finanças do Insper, Michael Viriato, em muitos casos, por conta da falta de comunicação. É preciso, diz o professor, começar esse diálogo, tanto nos momentos bons quanto nos ruins. Assim é possível estabelecer, por exemplo, se o casal terá conta conjunta no banco ou se a preferência será pela conta corrente individual. 3. Traição financeira Esconder do companheiro ou da companheira quanto ganha e quanto gasta é mais um “pecado” que pode arruinar casamentos. Esse comportamento é apontado pelos especialistas como uma espécie de traição ou infidelidade financeira. “É preciso ser transparente com o cônjuge”, diz Calil. A incerteza da manutenção do casamento é um dos fatores que levam as pessoas a agirem dessa maneira, afirma Maria Angela. O tradicional “até que a morte os separe” foi deixado para trás para dar lugar a um pensamento mais individual. E isso se traduz para as contas, diz a psicóloga.

4. Desconfiança Relacionada com à traição financeira, a falta de confiança é outro sintoma que pode atrapalhar a saúde dos casamentos. “A confiança mútua é muito importante para evitar esconder informações um do outro”, afirma o professor do Insper. Embora a confiança deva ser colocada em primeiro plano, a psicóloga Cleide Bartholi faz questão de ressaltar a importância de se preservar e não colocar todas as responsabilidades nas mãos da outra pessoa. “É preciso ter em mente que o outro não é para sempre”, diz.

5. Comodismo Mas o comportamento de inércia, também conhecido nos estudos de psicologia econômica como “viés de status quo”, é recorrente nos casamentos, segundo o consultor. É comum um dos cônjuges largar tudo nas mãos do outro, dizendo: “Ele ou ela cuida de tudo e confio seriamente que meu parceiro ou parceira vá tocar tudo muito bem”. O comodismo pode levar ao comportamento que o consultor intitula de “efeito de minimanada”. Na prática, é quando um segue o que o outro faz, sem pensar ou criticar determinada ação. É comum um dos cônjuges estimular o outro, inconscientemente, sem perceber. 6. Consumo excessivo A ausência de diálogo pode trazer outro comportamento penoso às relações: o consumo excessivo. A chegada de um filho é um momento de acertar os ponteiros nas finanças. As divergências em relação à percepção sobre dinheiro ficam mais acentuadas. Um quer o controle, outro é mais liberal. Segundo a psicóloga Cleide, algumas pessoas apresentam o quadro de consumo compulsivo, doença denominada “oniomania”. Os doentes compram itens, como roupas, repetidos ou que não usarão e mantêm as aquisições em segredo.

7. Jogo de poder Muitos utilizam o dinheiro para manipular o outro, como uma forma de “fazer guerra”. Na prática, gastar muito, por exemplo, pode ser uma forma de manipulação. Não necessariamente determinada atitude é proposital, mas aos poucos reforça certo ar de superioridade em relação ao companheiro ou à companheira. Por isso, recomendam os especialistas, é necessário cuidado redobrado para não pecar na hora de colocar as finanças na mesa. O amor não tem nada a ver com questões matemáticas. No dia a dia, as contas são cruéis. Com um pouco mais de conversa e transparência, dá para manter a sintonia. Mas é preciso agir rápido. Afinal, como diz o ditado, quando a fome entra pela porta, o amor sai pela janela. Beijos

Fonte: Valor Econômico – SP- 29/04/2014 Você também pode gostar de:Nova constituição para domésticas: o que muda para o empregador?Qual tipo de travesseiro é melhor para você?Sorteio: formas de silicone de cupcake!
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Fonte: Enfim Casada
Categoria: Nossas Contas
Autor: Enfim Casada
Publicado em: 12 Nov 2014 10:00:00

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