sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Estudo traz descoberta que pode retardar progressão do Alzheimer

Estudo traz descoberta que pode retardar progressão do Alzheimer

Agência BrasilPesquisa descobriu um composto orgânico capaz de evitar acúmulo de metais fisiológicos no cérebro, o que pode ajudar a retardar a progressão da doençaNovas e promissoras perspectivas no tratamento da doença de Alzheimer foram apresentadas nesta quarta (12) durante o Primeiro Encontro sobre Envelhecimento e Doenças Neurodegenerativas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Pesquisa de laboratório descobriu um composto orgânico capaz de evitar o acúmulo de metais fisiológicos no cérebro, o que pode ajudar a retardar a progressão da doença.Prevenção: Um em três casos de Alzheimer pode ser evitado, diz estudoA pesquisa é fruto de parceria entre o Departamento de Química do Centro Técnico Científico da PUC-Rio e o Instituto de Biologia Molecular e Celular de Rosario, na Argentina.Um dos coordenadores da pesquisa, Nicolás A. Rey, explicou que os testes experimentais comprovaram que o composto hidrazona mostrou-se eficaz no sequestro dos biometais zinco, cobre e ferro da beta-amiloide, proteína encontrada em grande quantidade nos pacientes com Alzheimer. "Os metais que se acumulam na beta-amiloide produzem radicais-livres, que atacam os próprios neurônios", explicou.Leia também: Escolarização, mesmo se pouca e tardia, atua como antídoto contra Alzheimer
"Meu pai repetia sempre as mesmas coisas e foi diagnosticado com Alzheimer"Os pequenos agrupamentos de beta-amiloide podem bloquear a sinalização entre as células nas sinapses, que é o primeiro passo para a série de eventos que leva à perda de neurônios e aos sintomas da doença. Nicolás disse que "o hidrazona tem boa absorção no cérebro, não é tóxico, e seu processo [de produção] é ambientalmente correto e de baixo custo".Após testes preliminares em animais, a reação do grupo de controle foi muito positiva, segundo o cientista, sem mortes ou doenças entre os ratos que receberam enormes doses da substância. Os testes devem durar mais um ano e meio, e nesse período a equipe vai buscar parceiros para a fase de testes farmacológicos na busca por drogas anti-Alzheimer.


Fonte: Saúde IG
Publicado em: Wed, 12 Nov 2014 20:32:18 GMT

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