Alface, couve e repolho: descartar as folhas externas e lavar as outras por 3 minutos em água corrente, e deixar na solução de bicarbonato de sódioFoto: Getty Images
Cebola: descartar a camada inicial e deixar na solução de bicarbonato de sódioFoto: Getty Images
Laranja: retirar a casca da laranja é suficiente para se proteger dos agrotóxicos contidos nelaFoto: Getty Images
Abacaxi: o agrotóxico se concentra na casca. Retirando a casca, o problema é eliminadoFoto: Getty Images
Arroz e feijão: embora não sejam tão contaminados com agrotóxicos, lavá-los ajuda a eliminar os agrotóxicos contidos aliFoto: Getty Images
A maioria dos agrotóxicos do mamão se concentra na casca. Lavar bem em água corrente ajuda bastante a eliminarFoto: Getty Images
Tomate: o truque é escolher os bem maduros e deixar na solução de bicarbonato de sódio, além de retirar a casca. A maior parte dos agrotóxicos, no entanto, se concentra na polpaFoto: Getty Images
Manga: excelente fonte vitamínica, também sofre com os agrotóxicos. Foto: Getty Images
Batata: lavar bem com escovinha retirar a casca ajuda um pouco. A maior parte dos agrotóxicos se concentra na polpaFoto: Getty Images
Maçã: a casca concentra muito dos agrotóxicos da fruta, portanto lavar e descascar seria a melhor forma. Para quem quer ingerir a casca, deixar na solução de bicarbonato de sódio é um bom truqueFoto: Thinkstock/Getty Images
Pepino: a solução de 1 litro de água para 1 colher de sopa de bicarbonato consegue eliminar bastante do agrotóxico contido na casca
Foto: Getty Images
Pimentão: contém muitas vitaminas, mas sofre muitas pulverizações de agrotóxicos
Foto: Getty Images
Morango: contém grandes quantidades de agrotóxicos, sendo que a maior quantidade vai para a polpa
Foto: Getty Images
O estudo foi feito na cidade de Farroupilha, no Rio Grande do Sul, grande produtora de uva, pêssego e ameixa. “Os produtores utilizam muito agrotóxico porque o comprador não quer uma fruta feia”, explica. Independente da cultura, vale destacar que o Brasil é o maior usuário de agrotóxico do mundo, com a utilização de 20% do total. Em 10 anos houve um aumento de 190% na compra destes produtos.
Cremonese pretende aprofundar o estudo no tema e fazer a mesma pesquisa daqui a dez anos para ver se a qualidade seminal diminuiu ainda mais. O pesquisador acredita que seja uma questão crônica. “Imagina quando eles tiverem 30 anos?”, questiona. Muitos dos jovens que participaram da pesquisa já trabalhavam no campo, com agrotóxico há 20 anos. “Começaram ajudando os pais desde os 13 anos, por aí”, diz.
Veja: Conheça truques para eliminar os agrotóxicos de frutas e verduras
Segundo o pesquisador, com o aumento do consumo nacional de agrotóxicos, tanto no agronegócio como na agricultura familiar, crescem as evidências de que a utilização destas substâncias não está apenas relacionada especificamente à produção agrícola, mas se transforma em um problema de saúde pública.
O estudo mostrou que a exposição a agrotóxicos pode ser determinante na desregulação de hormônios sexuais. Esta relação traz como consequência, as alterações hormonais poderiam provocar distúrbios reprodutivos como, desregulação do ciclo menstrual, infertilidade, declínio da qualidade seminal e malformação de órgãos reprodutores, além de câncer de mama e ovário, câncer de testículo e próstata.
Para Cremonese, a exposição crônica aos agrotóxicos e a falta do uso de equipamento de proteção pessoal durante o manuseio do agrotóxico e colheita da safra estão entre os principais problemas associados ao crescente uso dessas substâncias e, consequentemente, ao aumento de problemas na saúde reprodutiva da população rural. Na pesquisa que ele fez em Farroupilha, apenas 45% relataram usar o equipamento de proteção durante o manuseio do agrotóxico.
“As pessoas não sabem mais produzir sem agrotóxico, mas a gente não sabe o que pode acontecer com elas daqui a 20 anos. A gente está lidando com substâncias que ainda não se sabe bem sobre como elas reagem”, disse.
Fonte: Saúde IG
Publicado em: Tue, 25 Nov 2014 14:00:06 GMT
Nenhum comentário:
Postar um comentário