Nova terapia aumenta em 20% a taxa de cura do câncer infantil Um estudo conduzido por Craig Moskowitz, diretor clínico do Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering, em Nova York, mostrou que 66% dos pacientes estudados com linfoma de Hodkings tiveram uma resposta completa ou parcial depois de receber o pembrolizumab, droga criada inicialmente para tratar melanoma e que promove a imunoterapia.Caso: Desenganado por médicos, adolescente se recupera de dois tipos de câncerOutra pesquisa realizada pelo Instituto Dana Faber com paciente com Hodking mostrou que 87% tiveram remissão completa ou parcial. A pesquisa foi feita com 32 pacientes, que receberam infusões de uma droga chamada nivolumab, um bloqueador da proteína que paralisa os linfócitos T – que protegeria o corpo. Com os linfócitos T a todo o vapor, o tumor é atacado. “O que a técnica mostra de mais impressionante é que a usamos em pacientes que não haviam obtido sucesso com nenhum outro tratamento”, afirma Philippe Armand, um dos autores do estudo.Em outro estudo feito com apenas 39 crianças com leucemia linfóide aguda, 93% daquelas que receberam linfócitos modificados no sangue já não tinham mais nenhum sinal do câncer um mês após o tratamento. A leucemia linfóide aguda é o tipo de câncer mais comum em crianças.Saiba mais:Cientistas anunciam cura com tratamento inovador contra leucemia “Os resultados são empolgantes e acredito que agora o próximo passo é fazermos mais estudos tanto em adultos quanto em crianças”, disse o autor da pesquisa Stephan Grupp, oncopediatra do Hospital Infantil da Filadelfia.As drogas e técnicas apresentadas têm como objetivo estimular o sistema imunológico a combater o câncer. Embora o sistema imunológico seja capaz de identificar facilmente um vírus e outros invasores, muitas vezes ele acaba sendo ludibriado pelas células cancerosas, não as identificando por elas serem muito semelhantes às células do próprio corpo.Oncocheckup: saiba como e quando fazer exames para prevenção do câncer“É realmente estimulante, pois todas as novas abordagens superam o uso de quimioterapia, que também ataca células saudáveis como nos sabemos. Acredito que estamos num caminho interessante”, afirma Catherine Bollard, mediadora da mesa com os pesquisadores e especialista em transplante de medula óssea do Sistema Nacional de Saúde da Criança, nos Estados Unidos.Para Catherine, os estudos, embora sejam preliminares por terem poucos pacientes, são promissores e incentivam estudos maiores e de longo prazo.*A repórter viajou a convite da CelgeneVeja 20 mitos e verdades sobre o câncer:
Mito: uso de desodorantes pode causar câncer de mamaFoto: Thinkstock/Getty Images
Mito: somente quem tem histórico familiar está sujeito a desenvolver a doençaFoto: Thinkstock/Getty Images
Mito: ingestão de leite prejudica o tratamento do câncerFoto: Getty Images
Mito: o consumo de adoçantes provoca o surgimento da doençaFoto: Thinkstock/Getty Images
Mito: falta de higiene nas regiões íntimas não está relacionado ao câncerFoto: Thinkstock/Getty Images
Mito: câncer é uma doença contagiosaFoto: Thinkstock/Getty Images
Mito: pessoas negras não têm câncer de pele
Foto: Getty Images
Mito: segurar a urina dá câncer de bexiga
Foto: sinais do estresse
Mito: implantes de silicone podem provocar câncer de mama
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Mito: alimentos preparados no microondas podem provocar câncer
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Mito: um câncer pode ser causado por uma pancada
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Mito: todo nódulo ou tumor se transformará em câncer
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Verdade: câncer tem cura. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de curá-lo
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Verdade: homens também podem ter câncer de mama
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Verdade: consumo de álcool e tabaco elevam as chances de desenvolvimento da doença
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Verdade: quanto maior a idade, maiores as chances de desenvolvimento de um câncer. Mas isto não significa que jovens não estejam sujeitos à doença
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Verdade: fazer sexo sem preservativos aumenta risco de desenvolvimento da doença
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Verdade: falta de vitamina D pode aumentar os riscos de desenvolvimento de câncer de mama
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Verdade: HPV está relacionado ao desenvolvimento de tumores no ânus, e nos órgãos da região da cabeça e do pescoço
Foto: Thinkstock/Getty Images
Verdade: ter filhos mais tarde (após os 30 anos) aumenta os riscos de desenvolvimento de câncer de mama
Foto: Thinkstock
Fonte: Saúde IG
Publicado em: Tue, 09 Dec 2014 11:00:08 GMT
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