terça-feira, 22 de setembro de 2015

Depressão X Esporte

Depressão X Esporte
O que a gente sente quando as coisas não acontecem como o planejado? Penso em algumas sugestões para comentar o efeito do exercício físico na depressão, o que não é tarefa fácil, pois o assunto merece mais tempo e espaço, mas vale o esforço e o risco. Caso contrário poderíamos deixar muitos leitores deprimidos.

Depressão, doença conhecida como "a dor na alma", atinge 400 milhões de pessoas em todo mundo. O certo é que a depressão é um transtorno da mente que aniquila e conduz à mais profunda tristeza, e que pode, inclusive, induzir ao suicídio. Os primeiros sintomas da depressão se manifestam em forma de taquicardia. "Me apertava o peito, notava que o coração disparava e parecia que ia morrer de angústia. Sofria com vertigens e alucinações".




Talvez você já tenha ouvido relato igual ou parecido. Talvez já tenha sentido isso. A descrição é típica de gente deprimida, que necessita de tratamento específico.
As modalidades mais importantes para o tratamento da depressão são: terapias da fala (que se relaciona com as palavras), as terapias de intervenção física, que incluem os cuidados farmacológicos (lítio, ativan, doxepina, citomel, synthroid, reboxetina, esta a mais promissora, etc.) e o eletrochoque ou terapia eletroconvulsiva (TEC).

Os demais tratamentos são alternativos (será?): homeopatia, acupuntura, florais, bioenergética, tai-chi-chuan etc. Hoje existe uma variedade de tratamentos, uns com excelentes resultados, outros ainda parecendo placebo. Mas por que a atividade física começa a fazer parte dos tratamentos da depressão? O exercício físico produz endorfinas (morfinas endógenas), faz você se sentir "anestesiado", ou melhor, se sentir bem. A dificuldade em provar esse experimento é que as taxas de endorfinas no sangue devem manter-se altas e ativas. Para que isso aconteça, é necessária uma atividade regular algo em tomo de cinco vezes por semana.

Outra vantagem dos exercícios físicos, eles afastam a ansiedade. Portanto, ansiosos do mundo, prestai atenção. O indivíduo praticante de algum exercício alimenta-se melhor, e isso é natural. Quase sempre a dieta é rica em carboidratos e açúcar. Esses alimentos, segundo alguns estudos, parecem aumentar a absorção de triptofano no cérebro, o que por sua vez aumenta os níveis de serotonina. (baixos níveis de serotonina aumentam a possibilidade da depressão). A vitamina B6, também auxilia na síntese da serotonina. Portanto, não provaremos tão cedo se o exercício físico pode ou não resolver problemas de depressão, mas que é fundamental experimentar, disso não se tenha dúvida.
P.S.: quem se interessa pelo assunto não pode deixar de ler " O demônio do meio-dia", de Andrew Solomon.


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