terça-feira, 1 de setembro de 2015

A arte da guerra

A arte da guerra
Sun Tzu escreveu "A arte da guerra" há mais de 2.500 anos e, até os dias de hoje, seus ensinamentos servem para alguma coisa. Pena que o Parreira não tenha tido tempo para ler este livro. As atenções do nosso ex-técnico estavam voltadas para o próprio livro, "Formando equipes vencedoras". Se você tiver interesse em conhecer este livro, aproveite que está em promoção.
No capítulo três do livro "A arte da guerra", Sun Tzu diz o seguinte: "Qual o oponente sairá vencedor aquele que é um general sábio e capaz, cujo soberano não interfere." É isso, acho que por mais explicações que apareçam sobre a nossa medíocre seleção, nada vai apagar o nosso fracasso. Nosso não, deles. O mesmo aconteceu com o Zidane: manchou toda a sua imagem de craque e líder. O que o italiano falou para que o francês perdesse a razão?

Essa reação, por mais que aleguem os especialistas, como já ouvi muito até aqui, afirmando que o emocional numa hora de pressão pode ser comprometido em qualquer instante, não me convence. Ou, posto de uma forma platônica: um aspecto importante da concepção racionalista é o de que, para alcançar os melhores resultados, as emoções têm de ficar de fora. O processo racional não deve ser prejudicado pela paixão.
Que pena. Os nossos "apaixonados" poderiam jogar com razão. Poderiam estar aplicando as técnicas de Sun Tzu com paixão. Então, fica combinado: chega dos mesmos. Eles, os jogadores e técnicos das seleções, estão ricos e famosos, amanhã estarão todos juntos, tomando vinho francês, comendo bacalhau e dando risada das nossas cobranças. Como o futebol já está impregnado em nosso inconsciente coletivo, poderíamos fugir das estrelas, que são apenas marketing ambulante, para passear em outros gramados menos sofisticados e curtir algo mais natural. Melhor mesmo é se preparar para a inauguração da Vila Capanema e ver o Paraná jogar.
P.s. outra sugestão para os nossos técnicos e jogadores é assistirem ao "A fuga das galinhas.’


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