terça-feira, 11 de agosto de 2015

8 de março - As mulheres no esporte.

8 de março - As mulheres no esporte.
Sei que estou atrasado para saudar as mulheres no seu dia internacional, mas isso não significa que as esqueci. Como esquecer das mulheres? Como diz o Martinho, já tive mulheres de todas as idades, com algumas até certo tempo fiquei. E o esporte representa bem como a mulher evoluiu, em todos os sentidos. Da sua natureza frágil às superações de recordes, da sua beleza física ao encantamento das torcidas.

Foram muitos anos sem poder competir e mostrar suas qualidades físicas. Eram apenas espectadoras dos homens. E isso é tão evidente que basta acompanhar os últimos resultados em Olimpíadas para percebermos o quanto elas estão se aproximando dos homens. Lógico que essa aproximação sempre está acompanhada do charme que tanto nos atrai. Assistir a uma mulher se exercitando é escutar uma bela sinfonia. Mas o que preocupa nas evidências epidemiológicas ainda são as doenças freqüentes em mulheres sedentárias...

A mulher sedentária corre um risco quase duas vezes maior de desenvolver doença cardíaca que a mulher ativa. Outra doença típica das sedentárias, relacionada à pós-menopausa, é a osteoporose. Essa condição produz perda de massa óssea à medida que o esqueleto em processo de envelhecimento se desmineraliza e se torna poroso. A massa óssea pode sofrer uma redução de 30 % a 50% nas pessoas com mais de 60 anos de idade. Por isso vemos uma grande quantidade de mulheres fraturando ossos do corpo ou mesmo perdendo o equilíbrio freqüentemente, quase sempre desabando.
Sem essa sustentação razoável, o corpo perde a sua estabilidade, por isso está mais suscetível a fazer fraturas ou outros problemas ósseos. Os ossos precisam estar diariamente em contato com o chão para haver um desgaste fisiológico, seguido de uma reposição. Este processo acontece com todos os indivíduos saudáveis. Quando a perda é mais intensa que a reposição, aí temos um processo patológico que pode levar a perdas significativas.

O exercício regular com sustentação do peso corporal e o exercício de resistência não retardam apenas a perda óssea, mas, com freqüência, fazem aumentar a massa óssea em mulheres. Pode também reforçar a terapia de reposição hormonal, aumentando a densidade mineral óssea. Por isso, mulheres, que vocês não sejam apenas lembradas um dia ao ano e sim o ano todo. E mexam-se. O imprescindível ainda continua sendo o exercício físico.



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