As lesões no esporte ocorrem, na sua grande maioria, nos finais de semana, afetando principalmente esportistas mal condicionados. Estes são os indivíduos que não se preparam para o esforço desejado, por isso que os plantões hospitalares nos finais de semana são lotados de pretendentes à Ronaldinho.
Do total das lesões esportivas, aproximadamente 35% são lesões musculares e quase sempre em jogadores de futebol. Os músculos podem ser lesados tanto por trauma direto (impacto) como indireto (sobrecarga). Essas lesões quase sempre são benignas, mas costumam ser inoportunas devido às reabilitações inadequadas.
A maioria dos boleiros de finais de semana não se prepara fisicamente. Isso é evidente porque muitos cansam só de ver os outros jogarem. Por outro lado, quando estão machucados, não tem a paciência necessária para se recuperar adequadamente. Para não fugir muito do assunto, não esqueçamos que a maioria das mortes do coração também acontece com "atletas" esporádicos.
Retomando às lesões musculares, temos as contusões como o grande filão desses atletas, depois as distensões. As primeiras resultam diretamente de impactos (trauma). As distensões acontecem quando ocorre uma ruptura de fibras musculares.
Para não distender demais esse assunto, podemos afirmar que quanto melhor a condição física do indivíduo, mais difícil o aparecimento dessas lesões. Quando isso ocorrer, as primeiras providências são a interrupção da atividade praticada, bem como a aplicação de gelo no local lesionado. Repouso até o desaparecimento das dores é o recomendável para que seja iniciado o processo de cicatrização.
Se houver reincidência da lesão, após a volta ao esporte, o melhor mesmo é buscar um aconselhamento médico e fisioterápico. Como já é sabido, desde os gregos, que o melhor tratamento é a prevenção, então devemos proceder como ditam as tabulas da saúde: condicionamento físico três vezes por semana, faça sol, faça chuva. Só depois pense em gols.
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