domingo, 23 de agosto de 2015

Glúten e Lactose

Glúten e Lactose





  SOBRE GLÚTEN E LACTOSE Texto: Dr. Eduardo Magalhães   Existe um antigo ditado no meio da medicina natural que diz: “a morte começa no cólon”. Pesquisas diversas, de fato, comprovam que 95% de todas as doenças têm início no intestino. Problemas digestivos, digestão fraca, é um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso ocorre em função do estilo de vida baseado numa alimentação inadequada e altos níveis de estresse. É preciso entender que todo alimento ingerido irá causar algum efeito em nosso organismo, podendo este ser benéfico ou prejudicial ao bom funcionamento do mesmo. São as chamadas reações adversas aos alimentos, RAA, denominação empregada para qualquer reação anormal à ingestão de alimentos, independetemente de sua causa. Elas podem ser classificadas em imuno-mediadas, no caso das alergias alimentares, e não imuno-mediadas, sendo este o caso das intolerâncias alimentares. Nas intolerâncias alimentares, como por exemplo, na intolerância à lactose, a pessoa apresenta uma incapacidade de digerir a lactose, que irá sofrer fermentação, desencadeando sintomas mais relacionados ao trato gastrointestinal, como formação de gazes, cólicas, estufamentos, dores intestinias, máu hálito e até diarreia, porém não houve intermediação do sistema imunológico. Caso o indivíduo não apresente tal intolerância, ele é capaz de lidar com a lactose, com moderação, sem grandes repercussões a sua saúde. A lactose é um açúcar presente no leite, e é formada por outros dois açúcares interligados, a galatocse e a glucose. O leite da vaca contém aproximadamente 5% de lactose e o leite materno apresenta em torno de 7%. Durante a fase de amamentação os mamíferos produzem lactase, enzima capaz de desdobrar a lactose em galactose e glucose. Com o passar dos anos a produção dessa enzima vai diminuindo, podendo-se instalar a intolerância a lactose. Essa diminuição da lactase é um processo natural geneticamente determinado, pois todos os mamíferos , exceto o homem, abandonam o leite na fase adulta. No entanto, graças a algumas das nossas bactérias (que produzem lactase), a nossa capacidade de adaptação e à mutação genética, muitos adultos não sofrem desse problema, sendo capazes de digerir a lactose por toda a vida, atençao feita a raça negra, que costuma possuir uma capacidade diminuida de digerir a lactose. Portanto, intolerância a lactose é um quadro mais tranquilo, pois nao causa problemas inflamatórios e sim digestivos. O problema maior no consumo dos laticínios não vem da lactose, e sim da PROTEÍNA do leite. Ou seja, não adianta encher sua casa de produtos LACFREE acreditando estar fazendo bem a sua saúde, quando podes, na verdade, estar apenas dimiuindo um pouco a formação de gazes. Se for difícil ficar sem um queijo em sua vida, os de cabra ou búfala seriam melhores opções por possuírem um potencial alergênico menor que o da vaca.

Além disso, ao tomar leite de VACA, você acaba expondo-se a diversos antibióticos,

(dados as vacas para combater as mastites recorrentes por conta da ordenha exagerada), a

hormônios bovinos (para acelerar a produção do leite), a formaldeído (formol, utilizado para

o transporte), agrotóxicos (provenientes das rações dadas aos animais em confinamento),

bisfenol-A (presente nas embalagens), um xenoestrogênio por trás de casos de câncer de

mama e próstata, endometriose, infertilidade, obesidade, altismo etc.

No caso das alergias alimentares, há um envolvimento de mecanismos imunológicos,

resultando em grande variabilidade de manifestações clínicas. Os alimentos com maior

potencial alergênico são aqueles cujas proteínas são de difícil digestão, como o caso do

glúten e da proteína do leite da vaca, mais especificamente a caseína. Elas estao diretamente

ligadas a um quadro chamado de DISBIOSE intestinal. Esta representa o desequilíbrio entre

os micro-organismos que compõe sua “flora” intestinal, sendo este o principal fator

desencadeador da INFLAMAÇÃO crônica silenciosa, um distúrbio metabólico extremamente

desfavorável à saúde do ser humano. Quase todas as mazelas da vida moderna estão direta ou

indiretamente relacionadas a disbiose, desde má digestão, gazes, gastrite, sinusites, rinites,

candidíase, infecção urinária de repetição, enxaqueca, acne, asma a problemas mais sérios

como depressão, doenças cardiovasculares e auto imunes, OBESIDADE e até o câncer. Até

mesmo a falta de energia de viver pode ser consequência de uma disbiose. Em suma, disbiose

quer dizer um grande “ desastre ecológico dentro do corpo”.

Estresse, remédios, maus hábitos alimentares (grãos refinados, industrialiados,

GLÚTEN, LATICÍNIOS etc ), fazem com que seu corpo não consiga digerir adequadamente

as proteínas dos alimentos. Essa proteína mal digerida, pode cair na corrente sanguínea,

formando imuno comoplexos IgG e IgE. Esse imunocomplexo vai começar a circular e se

instalar em algum lugar. As substâncias pró-inflamatórias liberadas para digerir as proteínas

ficam circulando no sangue e causam retenção de liquido, inchaço, além de excitar células

nervosas e dar cefaléia, agitação mental, irritabilidade, aumento da resistência à insulina e

acúmulo de GORDURA, seja no fígado (esteatose) ou em demais áreas do corpo. Além

disso, o indivíduo fica cansado e com falta de energia, por conta da falta de glicose na célula,

fazendo com que aumente a vontade de consumir alimentos calóricos.

O Glúten é uma proteína amplamente distribuída em vários cereais, como trigo e suas

variedades kamut e espelta, centeio, cevada, aveia ( por contaminação ) e malte, isso mesmo,

o velho scotch possui glúten. O pão integral é dos que mais possui glúten em sua composição,

para poder render mais. A aveia é a que menos contém, e até 50g/d, não mostrou efeitos

adversos na nutrição e na mucosa intestinal dos celíacos segundo um estudo filandes.

Porém existe o que chamamos de sensibilidade ao glúten não celíaca, onde o

consumo regular do glúten, mesmo para quem NÃO for portador da doença celíaca, traz sim

malefícios a nossa saúde, e conforme inúmeros estudos, pode estar relacionado a doenças

como DM I, síndrome de hashimoto, psoríase, vitiligo, esteatose hepatica não alcoólica

(NASH), altismo, TDAH, dores musculares, artroses e artrite reumatóide, doença de crhon

etc. Nosso trigo é uma porcaria. A exclusão do glúten do cardápio pode ajudar na regreção

de nódulos da tireoide, assim como aumentar as chances de uma casal vir a engravidar, por,

dentre outras razões, favorecer a absorção do ferro e ácido fólico dos alimentos.

Caseína (proteína do leite) e glúten interferem em receptores do SNC alterando

estímulos do receptor. Altistas se beneficiam muito com a retirada desses alimentos, assim

como os bebes com refluxo quando a mãe elimina esses itens da dieta. A não exposição ao

glúten até os dois anos de idade, diminui a probabilidade de vir a manifestar doença celíaca e

processos alérgicos na fase adulta.

Se você deseja perder peso de forma sustentável e envelhecer com mais qualilade é

fundamental ter mais atenção aos seus hábitos de vida, especialmente no que diz respeito a

sua alimentação. É preciso informar-se melhor, a partir de boas fontes de informação, para

evitar manipulações mercadológicas e distinguir melhor entre o que é modismo e o que de

fato é importante a sua saúde.




  SOBRE GLÚTEN E LACTOSE Texto: Dr. Eduardo Magalhães   Existe um antigo ditado no meio da medicina natural que diz: “a morte começa no cólon”. Pesquisas diversas, de fato, comprovam que 95% de todas as doenças têm início no intestino. Problemas digestivos, digestão fraca, é um dos maiores problemas da sociedade moderna. Isso ocorre […]




Fonte: Dri Saudável
Categoria: Alimentação
Autor: drisaudavel
Publicado em: 21 Aug 2015 18:00:26

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