sábado, 15 de agosto de 2015

O esporte e a inclusão

O esporte e a inclusão
O movimento e a atividade física (correr, saltar, arremessar etc.) são inerentes ao aparecimento do homem na terra, contudo, a atividade física como esporte competitivo para deficientes é mais recente. O grande responsável por essa alteração é Sir Ludwig Guttmann, um médico inglês, apaixonado pelo esporte, que transformou as atividades físicas, passando do lazer a uma visão mais integradora e terapêutica, o que acabou por transformar as atividades físicas.




Guttmann trabalhava com indivíduos com lesão espinhal, no hospital Stoke Mandeville, em Ayslesbury (Reino Unido), e em 1948 sugeriu que se realizassem os jogos dos deficientes simultaneamente com os Jogos Olímpicos de Verão na Inglaterra. Dessa forma, no dia 28 de fevereiro de 1948, celebraram-se os primeiros Jogos Nacionais de Stoke Mandeville. Já em 1952, os jogos se tornaram internacionais, com a participação da Holanda. No ano de 1960, em Roma, os jogos dos excepcionais começaram a coincidir com a Olimpíada tradicional, já contando com a participação de quatrocentos atletas. O termo paraolímpico (paraplegia e olímpico) foi utilizado pela primeira vez em 1964, na Olimpíada de Tóquio. Os ideais paraolímpicos estão baseados nos próprios ideais olímpicos.
Hoje em dia, os participantes desses jogos utilizam-se das mesmas instalações esportivas que os atletas considerados normais. Barcelona, em 1992, sabendo das necessidades desses atletas especiais, organizou uma Paraolimpíada modelo, até hoje uma referência.

Em seguida, tivemos o Encontro de Salamanca, Espanha, em 1994, que foi um marco para a Educação para Todos. A partir dessa data, todas as escolas deveriam preparar-se para atender a todos, inclusive os deficientes. Seja bem-vinda a inclusão.
Um texto como o este que escrevo, num caderno de esportes, sem falar de futebol, também é inclusão. Vivam as diferenças.


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